
Toda a série de pinturas, que vou colocando dia a dia, é apenas a minha impressão sobre um determinado flamboyant. A árvore fica na praia do Janga, em Paulista, PE, no jardim da casa de um amigo, onde também tem um coqueiro. Esse útlimo me inspirou a escrita dentro da pintura do post anterior.
Mas, o centro do assunto é o Flamboyant, que no meio de todo trabalho, se transformava também na metáfora do motivo pelo qual eu quis produzir essas pinturas, a própria vontade de voltar a pintar. Na medida em que produzia , a árvore meio que assumia o caráter de um outro eu, que , aos poucos e, através do qual, transportava para o papel todas as impressões do pouco que conseguia entender sobre cores e formas.
Sumi-ê
Na verdade, como falei acima, não tive a intenção de pintar flamboyants reais, mas apenas interpretações deles. Também não chega a ser sumi-ês da árvore, embora tenha usado o nakin e o pincel de bambu. Talvez algum artista sumi-ê possa identificar alguma pincelada dessa técnica, mas devo confessar que, e todos podem conferir, ainda estou longe de primazia da singela pintura japonesa. De qualquer maneira, esses "exercícios de flamboyant" começaram a ser produzidos um mês após ter concluído o curso de sumi-ê que fizemos em novembro de 2008, em Olinda – PE, com o professor Kako Nabuco, de Ouro Preto (MG).
Amanhã coloco outra imagem.
Maria Pignata
Estou gostando muito do que estou vendo e lendo aqui.Mais um aprendizado entre tantos neste momento.
ResponderExcluirBeijos
Réa silvia