“Dentro daquilo que é luz já existe escuridão. Mas não fiquemos apegados a esta escuridão. Dentro da escuridão existe luz. A luz e a escuridão andam juntas, assim como o pé de antes dá lugar ao pé de depois”

Sandokai – condição fundamental e suas atividades reunidas– excerto do texto do Mestre Zen Sekito Kisen - China, 700 – 790 dC.

 

Exercícios de Flamboyant

Para mim, todas as coisas têm cor, ainda que a escuridão seja também necessária. Faço então das cores da escuridão o meu caminho, minha comunicação imprecisa, além dos códigos, e, apenas, nos cumes  e  vales das ondas de qualquer comprimento, sem formas e mais nada.

 

Prefácio:

Foi com vontade de expressar as minhas quietas cores que recomecei a pintar, tendo escolhido a temática do Flamboyant, uma árvore florífera, típica das regiões tropicais.

Conhecida também como flor do paraíso, pau-rosa, acácia-rubra e árvore flamejante, o Flamboyant, segundo pequena pesquisa, é originária da costa leste da África, de Madagáscar e de ilhas do oceano Índico. As primeiras mudas foram trazidas ao Brasil no início do século 19.

Mas quando comecei a produzir esta série de pinturas, que apresento a seguir, não pensava em nenhuma característica botânica da árvore. Fui atraída pelo seu porte e cores, que me levaram a olhá-la mais detidamente, especialmente o vermelho-claro de suas pétalas.

aguarde imagens nas próximas postagens